domingo, 21 de dezembro de 2008

Reciclar ( Luiz de Jesus)

Olhei dentro de mim, meus sentimentos vasculhei
Comecei uma faxina, muito lixo encontrei
Coisas velhas do passado, no meu ser se acumulava
Lembranças estragadas, já não serviam mais pra nada
Sentimentos que outrora, me causaram muita dor
Estavam deteriorados, e exalavam o seu fedor
Palavras ditas por alguém, que tentou me machucar
Nessa limpeza interior, vi que também estavam lá
Com tanto lixo interior, é difícil caminhar
Pra viver e ser feliz era preciso, desse lixo me livrar
Não sei quanto tempo levou, para esse lixo se acumular
Quanto mais eu limpava, mais lixo eu tornava a encontrar
Lancei fora todo o entulho, do meu ferido coração
Pedi ao Deus de Paz, que fizesse a coleta com seu caminhão
Ele pediu que eu incinerasse, com o fogo do meu perdão
As cinzas que restaram, transportadas foram então
Para o mar do esquecimento, para nunca mais voltar
E a doce paz de Cristo, no meu ser veio reinar



"Penso que a faxina da alma, é a limpeza que se reflete no exterior".
Luiz de Jesus®

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradeço de coração, o carinho, a atenção e interesse com que vocês vêm acompanhando a minha poesia há alguns anos e a você que está tendo o primeiro contato com meus textos agora. Fico muito feliz que embora muitos rostos se encontram muitos distantes, outros eu nunca os vi, mas a poesia os deixam bem próximos de mim. Dou graças a Deus por ter me dado esse Dom, que me permite transmitir sentimentos e resgatar a sensibilidade da alma de cada leitor. Por que na verdade os versos que escrevo, nada mais são do que meus próprios sonhos, que acabam se tornando realidade; sendo assim, posso realizar o que quiser, fazendo simplesmente meus próprios versos. Porque sonhos que se sonham só, podem ser uma ilusão, mas sonhos que se sonham juntos...se realizam. E você faz parte deste sonho!
Obrigado!
Luiz de Jesus®